Por que Bruce Dickinson não quer tocar guitarra ao vivo? Ele explica

Mesmo que Bruce Dickinson tenha diversas habilidades em seu currículo, não é exatamente uma delas, tocar guitarra. Ainda assim, em seu novo disco solo, “The Mandrake Project”, ele se arriscou a tocar algumas notas, ainda que ele próprio tenha admitido que não conseguia “distinguir uma  escala pentatônica de um gin tônica”. 

O vocalista do Iron Maiden conversou com a Rock Hard Grécia onde ele foi questionado se tocaria guitarra ao vivo durante seus shows solo, ele responde, conforme transcrito pela Ultimate Guitar

Espero que não, porque neste momento, assim que pego uma guitarra, de repente estarei completamente focado não no público, não na banda – só estarei olhando para os meus dedos indo , ‘Oh, por favor, Deus, espero que eles vão no lugar certo.’ Então eu acho que provavelmente me deixaria nervoso demais para ser confiável“. 

Bruce acrescenta que se encontrou em uma situação semelhante ao gravar o épico de 18 minutos do Iron Maiden , “ Empire of the Clouds”, de “The Book of Souls” de 2015:

“Sabe, é a mesma coisa com ‘Empire of the Clouds’. Não sei tocar piano. Quer dizer, quando escrevi a música no piano, você nunca viu tantos post-its presos em um piano em toda a sua vida – ‘Toque este próximo’, ‘Oh, é isso’. Foi patético. E então, quando começamos a gravá-lo, eu disse: ‘Bem, talvez pudéssemos contratar um pianista para tocar piano. 

E Steve[Harris disse, ‘Não, não, não, não chamamos ninguém de fora da banda’, e eu disse, ‘Bem, quem vai tocar a porra do piano? .’ Então, no final, tivemos que usar um piano MIDI. E assim, eu poderia tocar piano. Mas para mim, parece robótico. Um pianista de verdade colocaria mais cor, mais floreio nele.”

Bruce Dickinson lança seu novo disco, “The Mandrake Project” no dia 1 de março.

Marcio Machado

Formado em História pela Universidade Estadual de Minas Gerais. Fundador e editor do Confere Só, que começou como um perfil do instagram em 2020, para em 2022 se expandir para um site. Ouvinte de rock/metal desde os 15 anos, nunca foi suficiente só ouvir aquela música, mas era preciso debater sobre, destrinchar a obra, daí surgiu a vontade de escrever que foi crescendo e chegando a lugares como o Whiplash, Headbangers Brasil, Headbangers News, 80 Minutos, Gaveta de Bagunças e outros, até ter sua própria casa!

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