Resenha: Accept – “Humanoid” (2024)

Depois de três anos, o Accept está de volta com seu 17° álbum. A veterana banda alemã vem com “Humanoid“, lançado no último dia 26 de abril, via Napalm Records. É o primeiro álbum desde o retorno do Accept a não ser lançado pela Nuclear Blast.

Os fãs brasileiros tiveram a honra de ser um dos primeiros a presenciar a turnê do novo álbum, que começou pela América do Sul. São Paulo foi a segunda cidade a conferir as novas músicas ao vivo, no dia 1 de maio, pouco mais de um ano depois da passagem da banda pela primeira edição do Summer Breeze Brasil. E para a produção, a banda acertou ao trazer mais uma vez o melhor de todos na atualidade: Sim, estamos falando de Andy Sneap, o Midas. Tudo que o cara põe a mão, vira ouro. E a produção de “Humanoid” é uma confirmação deste fato. Contra fatos, não há argumentos, não é mesmo, caro leitor? Tudo no quesito produção beira a perfeição por aqui.

Para felicidade dos fãs tupiniquins, o álbum ganhou uma versão nacional e saiu pela Valhall Music, com direito a pôster e capa jewel case com slipcase. E também está nas principais plataformas de streaming. “Humanoid” foi gravado no Backstage Studios, de propriedade de Andy Sneap e que fica localizado em Derbyshire, Inglaterra. O mesmo estúdio foi palco da mixagem e também da masterização.

O Accept jamais lançou um álbum ruim e então a gente meio que já sabe o que esperar quando a banda solta um novo play. Com “Humanoid” não foi diferente e eles não inventaram nada de novo, o que não significa dizer que eles estão se repetindo. Temos 11 canções em breves 48 minutos e aqui é Heavy Metal puro e simples. Tem elementos modernos, sim, como na empolgante “Diving Into Sin“, mas também podemos encontrar uma sonoridade old-school, como na soberba “Man Up“. É um álbum sem firulas, onde o Accept nos oferece aquilo que tem de melhor: Heavy Metal.

Ao final da audição, o ouvinte só quer dar repeat e se deliciar mais uma vez com essa belezura de play, que concorrerá facilmente nas listas de melhores do ano. E não esperávamos menos do que excelência vindo deste sexteto germânico maravilhoso.

 

NOTA: 8.0

 

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