Resenha: Watain – “Die In Fire – Live In Hell” (2023)
Já se vão quase três décadas que o Watain está correndo o mundo como uma das mais bem sucedidas bandas de black metal.
Em 2023, o grupo resolveu comemorar seus 25 anos, lançando o registro ao vivo “Die In Fire — Live In Hell“, que foi gravado em Estocolmo, Suécia, em 7 de outubro de 2022 e que recebeu lançamento pela Nuclear Blast Records e trazido ao Brasil pela Shinigami Records.
O disco traz uma captação incrível do show, uma masterização um tanto impecável que vai fazer os fãs do estilo aplaudirem o que ouvirem.
Abrindo o show está “Ecstasies in Night Infinite“, vinda do úlitmo registro da banda, “The Agony & Ecstasy of Watain” (2022), com sequência da potente e macabra “Black Salvation“. “The Howling”, é daquelas com pique de velocidade e agressividade. “Reaping (fuck) Death” traz um refrão feito para cantar junto com o registro e manda legiões diretamente para o inferno.
Chegando ao meio do espetáculo, surge “Devil’s Blood“, também do álbum “Casus Luciferi”, que continua sendo um hino ao caos desde aquela época até os dias atuais. “Before the Cataclysm“, com certeza se torna uma das principais do disco, com seu clima denso. “Malfeitor”, é a responsável por fechar a obra e põe tudo marcado com a maldade que se espera de um espetáculo grotesco como esse.
Para um registro ao vivo, o que se tem é um turbilhão puro, cru e uma obra essencial a todos que gostam do estilo black metal.
