Scorpions lamenta morte de James Kottak

O Scorpions usou suas redes sociais para lamentar a morte do ex baterista, James Kottak. A banda escreveu:

 “Notícias muito tristes… nosso querido amigo e baterista de 20 anos, James Kottak, faleceu aos 61 anos.

James era um ser humano maravilhoso, um grande músico e um homem de família amoroso. Ele era nosso ‘irmão de outra mãe’ e sentiremos muita falta.

Rock’n Roll para sempre

RIP Tiago”.

A notícia da morte de Kottak foi dada por sua filha, Tobi, ao TMZ. Ele morreu na manhã desta terça (09), mas a causa não foi revelada.

Em abril do ano passado, Kottak falou em uma entrevista que foi “pego de surpresa” com a sua demissão do Scorpions, e ainda alfinetou seu substítuto, Mikkey Dee, dizendo: “Se vai me substituir, que seja por alguém bom“.

Em uma entrevista de junho de 2022 para “This That & The Other With Troy Patrick Farrell”Kottak negou que a demissão do Scorpions em 2016 tenha sido causada pelo seu vício em álcool. Ele disse:

“Odeio dizer isso, mas o site Blabbermouth tem sido o pior agressor de James. Eles sempre dizem – qualquer artigo sobre o Scorpions, eles dizem: ‘Sim, desde que James Kottak foi demitido por abuso de álcool.’ Então, um dia, mandei um e-mail para eles e disse: ‘Cara, pare de dizer isso.’ Nós nos separamos. Não foi só por causa do álcool. Passamos por cinco anos de negociações, porque o empresário e o empresário da turnê morreram com seis meses de diferença. Então a banda decidiu se autogerenciar, o que é legal … Mas vou te dizer uma coisa, cara – foi quando a estrada era muito acidentada e não estávamos mais na mesma página. E isso acontece com as bandas.”

Matthias Jabs, guitarrista do Scorpions, contou sobre a decisão dele e de seus companheiros demitirem James Kottak, em conversa com o “Rock Talk With Mitch Lafon”:

“James era um bom amigo – e ainda é – mas não podíamos continuar com ele. Demos a ele todas as chances e mais 10. E foi algo que se desenvolveu ao longo dos anos – o hábito de beber. Veio em ondas – às vezes era bom por quatro semanas, e então houve drama, e se você o conhece, sabe como é. Então, se isso afeta o show, você tem que dizer, ‘Hmmm…’ Porque nosso elevador de bateria sobe 21 pés, ou 24 pés às vezes, se o local permitir, e o gerente de produção, ou gerente de palco, diz, ‘Eu não posso tê-lo vá até lá. É muito arriscado. Se você realmente não consegue descer as escadas em linha reta, você não pode fazer isso. Isso afeta a introdução do programa, e isso não é bom – não é profissional.

Nós o estávamos ajudando – estávamos enviando-o para a ilha de Antígua para o centro de tratamento de drogas e álcool de Eric Clapton, e pagamos por isso, e fizemos tudo o que podíamos, porque somos extremamente leais. É sempre difícil, se você trabalha com alguém há quase 20 anos, dizer: ‘Ok, você precisa ir.’ Preferimos fazer o oposto e tentar mantê-lo e ajudá-lo. Mas chegamos ao ponto – ou ele chegou ao ponto – onde simplesmente não valia a pena. Depois de três meses ou até quatro meses – eles deram a ele um mês extra em Antigua, a reabilitação – ele voltaria para casa, começaríamos de novo, e você não pode nem falar com ele. Então tivemos que tomar essa decisão. Tínhamos Mikkey na estrada, então James não teve aviso prévio. Então eu ensaiei com Mikkey e Paweł à tarde, apenas um backup; esse era o plano original. Mas então não havia como continuarmos com James , então começamos com Mikkey.”

Marcio Machado

Formado em História pela Universidade Estadual de Minas Gerais. Fundador e editor do Confere Só, que começou como um perfil do instagram em 2020, para em 2022 se expandir para um site. Ouvinte de rock/metal desde os 15 anos, nunca foi suficiente só ouvir aquela música, mas era preciso debater sobre, destrinchar a obra, daí surgiu a vontade de escrever que foi crescendo e chegando a lugares como o Whiplash, Headbangers Brasil, Headbangers News, 80 Minutos, Gaveta de Bagunças e outros, até ter sua própria casa!

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