Resenha: Crazy Lixx – “Thrill of the Bite” (2025)
Após o lançamento de Street Lethal em 2021, o Crazy Lixx retorna com força total, anunciando seu mais novo trabalho de estúdio: Thrill Of The Bite, lançado pela Frontiers Records em parceria com a Shinigami Records. Conhecida por seu som explosivo e sua pegada retrô que flerta com o melhor do hard rock e sleaze metal, a banda sueca promete entregar um álbum à altura das expectativas, especialmente após o apanhado de regravações, covers e inéditas presente em Two Shots At Glory (2024).
Com lançamento previsto para os próximos meses, Thrill Of The Bite é descrito como um marco sonoro e criativo para o grupo. As primeiras amostras indicam uma sonoridade mais intensa e bem produzida, com guitarras afiadas, refrãos marcantes e a energia contagiante que sempre acompanhou a banda desde sua fundação em Malmö, no ano de 2002. O trabalho mergulha no espírito ousado do metal oitentista, sem abrir mão da identidade própria que o Crazy Lixx lapidou ao longo de mais de duas décadas.
Inspirado por ícones como Def Leppard, Guns N’ Roses e Mötley Crüe, o novo álbum também bebe na fonte do cinema de ação e terror dos anos 80 e 90, trazendo elementos visuais e sonoros que reforçam essa conexão nostálgica. Ao mesmo tempo, a produção moderna e os solos virtuosos apontam para uma evolução natural da banda, que não tem medo de ousar dentro de suas raízes clássicas.
Comandado por Danny Rexon – vocalista e principal compositor – o grupo continua com uma formação afiada, incluindo o baixista Jens Anderson, entregando química de palco e estúdio que só melhora com o tempo. Ao longo dos anos, Crazy Lixx lançou discos aclamados como Loud Minority (2007), New Religion (2010) e Crazy Lixx (2014), com hits que se tornaram clássicos modernos como “Girls Of The 80s” e “Blame It On Love”.
Agora, com Thrill Of The Bite, a banda promete não apenas celebrar seu legado, mas também ultrapassar fronteiras musicais, oferecendo aos fãs um material empolgante, cheio de atitude e com aquele espírito atemporal que mantém o hard rock vivo geração após geração.
NOTA: 6
