Como o Korn foi batizado com este nome?

Como o Korn passou a se chamar Korn? Em tradução literária, o nome seria “milho”, com a mudança da grafia original de um “C” para um “K”. Claro que o “R” invertido também foi uma marca que emplacou.

Mas de onde isso tudo veio?

O Korn deu os seus primeiros passos com a fusão de duas bandas, o L.A.P.D e o Sexart.

Em entrevista a Revolver, Jonathan Davis falou:

“O logotipo do Korn surgiu quando estávamos tentando criar um nome para a banda. Nosso empresário na época, Larry, dissemos a ele que iríamos chamá-la de Korn, e ele disse, ‘Você não pode nomear sua banda como Korn.’ Então dissemos a ele: ‘Bem, vamos chamá-lo de Larry então.’ E ele disse, ‘Foda-se!’ Eu fico tipo, ‘Vai ser Larry ou Korn, você escolhe.'”

Agora a história que realmente teve influência no nome foi o seguinte.

Davis disse em entrevista a  Wild Ride de Steve-O que “antigamente” na cidade natal do Korn, Bakersfield – sede do condado de Kern – ele participou de uma festa onde ouviu “dois gays conversando sobre como eles adoravam se masturbar [sugar ou comer sêmen do ânus de alguém]. Posteriormente, o incidente se tornou uma piada interna para o círculo íntimo do futuro cantor do Korn.

“O único cara estava dizendo que estava caçando seu amante, e o cara cagou no cara e tinha um grão de milho na língua. Então, as pessoas que conheciam a história estavam lá, e nós apenas dizemo, ‘Milho [corn]’. E eles diziam: ‘Cale a boca, cara! Oh, droga, não!’ E foi assim que surgiu o nome.”

E ele completa:

“Todo o pensamento por trás disso era tipo, não importa como você é chamado. É como uma coisa de punk rock. É tipo, porra, vamos chamá-lo de Korn. Quem se importa? Eu não não preciso de nenhum nome estranho e misterioso.”

A ideia do “R” invertido veio do ex baixista, Reginald “Fieldy” Arvizu.

Marcio Machado

Formado em História pela Universidade Estadual de Minas Gerais. Fundador e editor do Confere Só, que começou como um perfil do instagram em 2020, para em 2022 se expandir para um site. Ouvinte de rock/metal desde os 15 anos, nunca foi suficiente só ouvir aquela música, mas era preciso debater sobre, destrinchar a obra, daí surgiu a vontade de escrever que foi crescendo e chegando a lugares como o Whiplash, Headbangers Brasil, Headbangers News, 80 Minutos, Gaveta de Bagunças e outros, até ter sua própria casa!

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