Eloy Casagrande teve conversa com Greyson Nekrutman após ele assumir seu posto no Sepultura

Greyson Nekrutman foi responsável por segurar a bomba de substituir Eloy Casagrande no Sepultura, na turnê de despedida da banda.

Em entrevista para a Veja, o novo baterista do Slipknot foi questionado se o “novato” havia lhe procurado pedindo alguns toques para estar junto do Sepultura. Eloy disse:

“Mandei uma mensagem para ele, a gente conversou brevemente, desejei sucesso. Eu já tinha o conhecido em janeiro. Quando fiquei sabendo que seria ele, mandei uma mensagem, desejei boa sorte. E ele também, agora, quando fui anunciado, escreveu para mim. Isso que é legal, a gente ter essa união, pelo menos no mundo “baterístico”. Tenho amizade com o Jean Dolabella, um grande amigo que passou pelo Sepultura, falo com o Greyson. Quando o Jay Weinberg, que estava tocando com o Slipknot até eu entrar, veio ao Brasil, a gente saiu para almoçar. Nós mantemos essas amizades, e só desejo boa sorte para todo mundo.”

Eloy ainda falou sobre qual é o saldo que ele leva por ter tocado com o Sepultura. Ele diz:

Foi um aprendizado gigantesco. Foram muitos anos, três álbuns de estúdio. Álbuns ao vivo. Muita composição. Muito tempo que a gente viajou junto. Olho para trás com um grande carinho e muita admiração.

Além de um sentimento de muita gratidão, por todos esses anos. Por eles terem, naquela época, acolhido um baterista de vinte anos, dando uma grande responsabilidade na mão de uma criança. Mas eu sempre me preparei para isso, e acredito que amadureci muito. Viajando também, conhecendo diferentes etnias. A gente foi para cerca de setenta, oitenta países. Tocamos na Mongólia, Chipre, Cazaquistão, Quirguistão, Uzbequistão, China, Rússia, Ucrânia. Foi, com certeza, a maior escola da minha vida.

Eloy Casagrande estreou no Slipknot em 25 de abril. Ele vem ao Brasil junto a banda para duas noite como atração principal do Knotfest.

Marcio Machado

Formado em História pela Universidade Estadual de Minas Gerais. Fundador e editor do Confere Só, que começou como um perfil do instagram em 2020, para em 2022 se expandir para um site. Ouvinte de rock/metal desde os 15 anos, nunca foi suficiente só ouvir aquela música, mas era preciso debater sobre, destrinchar a obra, daí surgiu a vontade de escrever que foi crescendo e chegando a lugares como o Whiplash, Headbangers Brasil, Headbangers News, 80 Minutos, Gaveta de Bagunças e outros, até ter sua própria casa!

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