Offspring e Greta Van Fleet estão entre os piores shows do Lollapalooza, segundo site

No último final de semana, aconteceu mais uma edição do festival Lollapalooza, e entre diversas atrações que correram pelos três dias do evento, em um apanhado das melhores e piores apresentações que rolaram. O rock parece não ter agradado aos jornalistas que fizeram a cobertura, pois tanto o Offspring quanto o Greta Van Fleet figuraram entre as piores apresentações da versão 2024.

O Offspring foi uma delas, ocupando a posição de segundo pior show do Lolla. A explicação foi a seguinte:

“Foi um karaokê pop punk com repertório divertido e boas interações com a plateia. Essa frase poderia ser um elogio. E é. Mas também se trata de algo negativo: a voz de Dexter Holland tem falhado cada vez mais. A plateia cantou a maioria das músicas para ajudar o homem de frente do Offspring. Após três participações no Rock in Rio, e shows em outros festivais como os Planetas Terra e Atlântida, The Offspring apresentou no Lollapalooza paulistano nesta sexta-feira (22) um show de pop punk direto e nostálgico. Mas a clássica banda californiana precisa urgementemente entender que Dexter precisa de mais vocalistas de apoio ou de outra estratégia que melhore a parte vocal das músicas.”

A banda ficou atrás do Thirty Seconds to Mars, que ficou com o ouro dos piores:

“Fazer do show uma sequência de peripécias já virou rotina para os irmãos Jared e Shannon Leto, do Thirty Seconds to Mars. E os fãs gostam desses rolês aletórias da banda liderada pelo ator e cantor, como ficou evidente no Lollapalooza. Um dos momentos mais marcantes foi quando Jared vestiu a camiseta da seleção brasileira e levou para o palco Marcelo, jogador do Fluminense. Mas deixando todas as “surpresinhas” de lado, o show do Thirty Seconds to Mars mais parece um baile de formatura do que uma apresentação de festival. Sobra preocupação com fazer gracinha. Falta preocupação com fazer música —e não apenas em termos de repertório, que teve só nove faixas, mas também de execução.”

Quem também deu as caras entre os piores shows, foi o Greta Van Fleet:

“O Greta Van Fleet encerrou a última noite do festival. A banda tocou para alguns fãs animados, os destemidos “greteiros” que se espremeram perto da grade do palco Samsung Galaxy, o segundo mais importante do evento. A maioria do público, porém, recebeu os uivos e riffs distorcidos de guitarra de forma contemplativa e morna. Em vez dos costumeiros “air guitars”, a famosa simulação da guitarra no ar, e até “air bateria” na plateia, o que mais se via eram pessoas balançando levemente a cabeça. O cansaço chega para todos e todas após tres dias de festival.”

O rock ganhou pretígio com o show do Limp Bizkit, que ocupou a terceira posição de melhores shows:

“Limp Bizkit fez uma viagem no tempo e levou seus fãs antigos de volta para o fim dos anos 1990 e início de 2000, quando a banda estava estourada. O setlist enxuto pincelou seus maiores sucessos, de “Break Stuff”, “Rollin'”, além de “Faith”, um cover da música de George Michael, do primeiro álbum dos caras, “Three Dollar Bill, Y’all”, de 1997. A área do Palco Samsung estava tão lotada que Fred Durst fez questão de agradecer quem estava no topo do morro, assim que encerrou a primeira música, “Break stuff”. Durst, de barba branca e boné, não poupou a garganta para fazer “a festa acontecer”.

Os brasileiros do Titãs também foram reconhecidos e levou o sétimo lugar entre os melhores:

“Com o apanhado de uma carreira de quatro décadas, os Titãs encerraram a turnê de reencontro em grande estilo, com a reunião de músicas que marcaram o rock nacional. Em uma edição de Lollapalooza em que se resgataram hits roqueiros antigos dos dos anos 1990, os Titãs foram ainda mais longe, para a década de 80. O roteiro foi reduzido para caber no festival, mas houve tempo para clássicos como “Diversão”, “Lugar Nenhum” e “Homem Primata.”

O melhor show da edição ficou com a cantora SZA, segundo cobertura feita pelo G1.

Marcio Machado

Formado em História pela Universidade Estadual de Minas Gerais. Fundador e editor do Confere Só, que começou como um perfil do instagram em 2020, para em 2022 se expandir para um site. Ouvinte de rock/metal desde os 15 anos, nunca foi suficiente só ouvir aquela música, mas era preciso debater sobre, destrinchar a obra, daí surgiu a vontade de escrever que foi crescendo e chegando a lugares como o Whiplash, Headbangers Brasil, Headbangers News, 80 Minutos, Gaveta de Bagunças e outros, até ter sua própria casa!

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