Resenha: João Gordo – “Brutal Brega: MPB Mode” (2024)
O workaholic João Gordo está de volta, eternizando os clássicos da música popular brasileira mais uma vez em Hardcore, em sua segunda empreitada, batizada de “Brutal Brega: MPB Mode“.
Lançado no dia 22 de novembro, via Wikimetal Music, Gordo, novamente acompanhado de Val Santos, deram uma nova roupagem para músicas que ficaram eternizadas entre o grande público brasileiro. O ouvinte pode ter acesso a obra nas versões em CD e também nas plataformas de streaming.
Se há dois anos atrás, Gordo revistou clássicos da “música brega”, homenageando gente como Sidney Magal, Reginaldo Rossi, Ângelo Máximo, Jane e Herondy, agora nesta segunda parte, ele deu ênfase a alguns dos mais consagrados artistas da MPB. Então temos versões de canções de Caetano Veloso, Belchior, Tim Maia, entre outros.
A escolha do repertório teve um total de dez canções e o play é bem curto, não chegando nem a 30 minutos de duração. Se não dá para levar tão a sério, também não dá para passar inerte. Quem não conhece as originais, vai achar que se trata de um projeto inteiramente diferente do Ratos de Porão (o que não é uma mentira). Temos pérolas como “Coroné Antônio Bento”, “Atrás do Trio Elétrico”, “Um Frevo Novo”, e a cereja do bolo, “Tropicana”, que já andou ganhando versão funk por aí, finalmente foi honrada pela turma do Rock.
Arranjos simples como músicas Punk Rock devem ser, mas tudo é bem arrumadinho. Produção, boa timbragem dos instrumentos, fazem com que a audição seja pra lá de prazerosa. Claro que não é um álbum que vai mudar a história do Rock, nem um novo projeto de Gordo frente ao Ratos de Porão, mas é um álbum que garante muita diversão.
NOTA: 7,0