Tony Iommi relembra críticas da América no início do Black Sabbath

O Black Sabbath alcançou o status de maior banda de heavy metal da história, sendo referência para diversas outras e sendo aclamada por diversas partes do mundo. Mas nem sempre foi assim, principalmente na América.

Foi o que Tony Iommi relembrou em uma nova entrevista para o The Telegraph onde ele comentou:

“Birmingham não queria nos conhecer. Fomos atacados pela imprensa. Na América, eles nos chamaram de satanistas. Ninguém entendia o que estávamos fazendo porque era muito diferente.

Quando começamos, não havia um modelo para o heavy metal. Nós nem chamamos assim. Gostávamos de blues, jazz, trilhas sonoras de filmes de terror dramáticos, até um pouco de música clássica, Holst’s Mars, quando fica realmente idiota, eu adoro tudo isso.”

Em 2018, Iommi já havia falado sobre o que era a intenção da banda no começo:

“Queríamos criar uma vibração como a de filmes de terror – tentar criar uma tensão dentro da música. Achamos que seria muito bom sentir esse tipo de vibração, esse medo e essa excitação. Foi uma luta. Não havia nada parecido com o que estávamos fazendo. Assumimos algo porque acreditávamos e amávamos o que estávamos fazendo.”

Tony Iommi recentemente fez uma aparição no ‘Black Sabbath: The Ballet’ no Birmingham Hippodrome.

Marcio Machado

Formado em História pela Universidade Estadual de Minas Gerais. Fundador e editor do Confere Só, que começou como um perfil do instagram em 2020, para em 2022 se expandir para um site. Ouvinte de rock/metal desde os 15 anos, nunca foi suficiente só ouvir aquela música, mas era preciso debater sobre, destrinchar a obra, daí surgiu a vontade de escrever que foi crescendo e chegando a lugares como o Whiplash, Headbangers Brasil, Headbangers News, 80 Minutos, Gaveta de Bagunças e outros, até ter sua própria casa!

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