Al Pacino relata experiência de quase morte

Al Pacino é uma das maiores lendas do cinema, com atuações monstruosas como a de Tony Montana em Scarface, Michael Corleone na trilogia O Poderoso Chefão, entre outras várias.

Mas em 2020, o ator passou pelo seu maior desafio, ao contrair covid-19 e ter uma experiência de quase morte, conforme ele relatou aos jornais ‘The New York Times’ e a ‘People Magazine’. Ele diz:

“Eu comecei a ficar mal, tive febre e desidratei. Em um momento, estava na minha casa, e no outro, não mais. Eu não tinha pulso. Você está aqui. Você não está mais. Eu pensei: ‘Uau! Você não tem suas memórias, não tem nada”

Eram seis paramédicos e dois médicos. Eles tinham aquelas roupas que faziam com que parecessem de outro mundo ou algo assim. Foi um pouco chocante abrir os olhos e enxergar aquela cena. Todos estavam ao meu redor e diziam: ‘Ele está volta. Ele está aqui'”

Eu não vi luz ou qualquer coisa do tipo. Não tinha nada lá. Quando voltei, olhei em volta e pensei: ‘O que aconteceu comigo?’. Eu pensei que havia experienciado a morte. Posso não ter vivido ela. E acho que eu realmente vivi, na verdade. Eu só sei que consegui.”

Ele refletiu:

“Como Hamlet questiona, ‘ser ou não ser’; ‘o país desconhecido de cujo território nenhum viajante retorna’. E ele ainda diz duas palavras: ‘Nada mais’. De fato, não havia nada mais, havia desaparecido…Você se vai. Eu nunca havia pensado sobre isso na minha vida. Mas você conhece os atores, me soa bem dizer que eu morri uma vez. O que é que há quando não há nada mais?”.

Al Pacino lança no próximo dia 15, sua autobiografia, Sonny Boy, que chega ao mercado norte americano e sem previsão de ser traduzido para o Brasil.