Marty Friedman promete responder questões sobre o Megadeth em sua biografia

“Acho que há muitas perguntas sem resposta sobre o Megadeth, muitas perguntas sem resposta sobre o Hawaii e sobre o Cacophony. Não são muitas as pessoas que fazem perguntas sobre o Hawaii, mas todas elas estão respondidas lá, porque acho que é importante, em um livro como este, realmente expor tudo sobre a pessoa. Não importa qual era da minha carreira alguém possa estar interessado; acho que é importante saber tudo o que o levou a esse ponto. Então, há todos os detalhes da minha primeira banda, Deuce, depois o Hawaiian Vixen, todas essas coisas, o Cacophony e, claro, o Megadeth. Acho que as pessoas vão ficar genuinamente surpresas com a clareza dos detalhes dos tempos do Megadeth, porque não é algo sobre o qual eu tenha falado desde que deixei a banda. As coisas sobre as quais eu falei enquanto estava na banda eram muito promocionais, falando sobre as partes de guitarra e sobre ‘Estamos em turnê por esta parte do mundo agora’. Eram muitas entrevistas promocionais e coisas assim, mas muito raramente, se é que alguma vez — provavelmente nunca — em um nível pessoal. Então, acho que as pessoas vão gostar de ler isso. E, claro, tudo o que aconteceu depois disso. Minha vida deu uma reviravolta completa depois disso, e todas as coisas japonesas. Acho que vai abrir os olhos de muitas pessoas. Mas voltando ao Megadeth, acho que as pessoas realmente vão gostar. Acho que vai ser uma leitura muito agradável para elas, porque vão dizer: ‘Oh, eu não sabia disso’, ‘Oh, eu não sabia disso’. Só um monte de coisas que não são comentadas e que eu realmente nunca tive a oportunidade de trazer à tona. Muitas coisas boas.”

Friedman continuou dizendo que está “incrivelmente orgulhoso de todo esse tempo no Megadeth, do que fizemos. O que o Megadeth fez pela minha carreira foi absolutamente meu primeiro passo no mundo real da indústria musical, e quão incrivelmente grato eu sou por essa oportunidade”, ele continuou. “Não há absolutamente nenhuma amargura relacionada ao Megadeth. Não há absolutamente nenhum sentimento negativo, nada disso. Então, não há nenhum tipo de crítica; não há negatividade. Há apenas verdade. Todas as coisas são exatamente do meu ponto de vista, como aconteceu, como eu escrevi. Eu estava completamente limpo e sóbrio todo o tempo em que estive na banda. Eu nem bebi uma cerveja. Quando eu tinha, tipo, 14, 15 e 16 anos, eu era um maníaco. Eu vivi três vidas usando todas as drogas, todas as bebidas, todas as festas, todas as coisas de rockstar na minha primeira banda, Deuce. Eu fiz muito disso, e houve algo que me fez parar de repente, o que é uma longa história, na qual eu entrei. Mas, na época em que eu estava no Megadeth, eu era straight edge muito antes de ‘straight edge’ ser um termo. Então, me lembro de todas essas coisas com clareza e grande apreciação.”

Marty acrescentou: “As pessoas leem coisas na Internet, e eu odiaria que pensassem que tenho sentimentos negativos em relação àquela época, porque isso não é verdade. Algumas das minhas músicas favoritas que fiz na minha carreira foram feitas naquele período de tempo, então eu realmente gostei de descrever exatamente o processo: como toda aquela música foi criada, como foi feita, como foi gravada. Foi um processo definitivo, e foi um processo que só o Megadeth fez. Em todos os projetos, bandas e artistas com quem trabalhei, e todos os álbuns que fiz sozinho, antes e depois, o Megadeth tinha um processo único de fazer música. Eu entrei em grandes detalhes sobre o que isso significava para mim e como funcionava para mim, e todas essas coisas.”

O episódio completo pode ser visto abaixo: