Paul Stanley define o Kiss como “arte emocional”

Paul Stanley falou com o Gulf News, onde ele definiu como ele enxerga a arte do Kiss, dizendo ser algo emocional. Ele comenta:

Eu sempre digo isso: uma banda ruim com um grande show é uma banda ruim. Não começamos como uma banda com tudo. Começamos como uma banda fazendo músicas que ouvíamos. Quando eu era jovem, vi Led Zeppelin, vi Jimi Hendrix duas vezes e vi todos os grandes nomes. Eles me inspiraram. E nunca se tratou de fazer parte de uma banda com maquiagem e fogos de artifício… Nossa música não precisa de intelectualização ou filosofia.

Eu sei que há artistas agora que podem atrair multidões maiores, mas não sei se isso acontecerá nos próximos 50 anos. Nós fizemos isso. Nossa base de fãs devotados é quase como uma tribo… Nós não fazemos arte que seja intelectual; nós fazemos arte que seja emocional… É por isso que as pessoas se lembram de seu primeiro show do Kiss, de sua primeira música do Kiss, e se lembram de quando o Kiss apareceu pela primeira vez no rádio. É uma conexão poderosa.”

Atualmente, o Kiss está levando aos palcos a suas últimas emoções, com a turnê” End of Road Tour“. As últimas apresentações estão programadas para acontecer no início de dezembro, com dois shows em Las Vegas.

A formação atual do Kiss conta com além de Paul Stanley, Gene Simmons, Tommy Thayer e Eric Singer. Muito se especulou sobre as participações dos ex membros Ace Frehley e Peter Criss, porém, entre trocas de acusações de ambos os lado, a banda parece mesmo que irá findar sem a presença dos jogadores originais.

Lembrando que está não é a primeira turnê de despedida que o Kiss fez. Em 2000 o grupo anunciou que iria pendurar as guitarras, mas acabou não efetuando a aposentadoria, mas agora, Stanley afirma ser a última passagem pelos palcos.

Marcio Machado

Formado em História pela Universidade Estadual de Minas Gerais. Fundador e editor do Confere Só, que começou como um perfil do instagram em 2020, para em 2022 se expandir para um site. Ouvinte de rock/metal desde os 15 anos, nunca foi suficiente só ouvir aquela música, mas era preciso debater sobre, destrinchar a obra, daí surgiu a vontade de escrever que foi crescendo e chegando a lugares como o Whiplash, Headbangers Brasil, Headbangers News, 80 Minutos, Gaveta de Bagunças e outros, até ter sua própria casa!

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