Baterista do Mushroomhead critica o Ghost por proibir celular em shows

Recentemente o Ghost anunciou a sua nova turnê pela América do Norte, onde foi dado o aviso que o uso de celulares será proibido durante todas as apresentações.

O baterista do Mushroomhead, James Skinny Felton, falou sobre o assunto e disse que a sua própria banda já fez isso em uma ocasião, mas não concorda que sempre haja a probição. Ele comenta:

“Nós realmente fizemos isso em um show. Fizemos um show para celebrar nosso álbum ‘Superbuick’, e era um número limitado de ingressos e havia um código de vestimenta. Todos tinham que usar terno e gravata, no mínimo; era um desses tipos de eventos”, ele explicou. “E então pedimos a todos que guardassem seus celulares e, por favor, não tirassem fotos, apenas aproveitassem o show, por favor. E, cara, foi incrível quantas pessoas simplesmente foram com isso. E não havia celulares. Não há nem muitas fotos online daquele evento porque as pessoas realmente queriam vivenciar aquilo.”

Agora, fazer isso toda vez ou apenas dizer às pessoas o que fazer em geral não é legal, eu não acho legal. As pessoas querem fazer o que querem fazer. Elas têm o direito de pegar o celular se quiserem. Mesmo em um show cheio, se você conseguir parar por três músicas e apenas se divertir, eu recomendo fortemente.”

O Ghost deixou o seguinte aviso em seu site ao anunciar a nova turnê

“Qualquer um que for visto usando um dispositivo durante a apresentação será escoltado para fora do local pela segurança. Agradecemos sua cooperação na criação de uma experiência de visualização sem telefone”. 

Outras bandas como o Tool e o Lamb of God, já fizeram a política de sem celulares em seus shows, o que vem gerando bastante discórdia entre os seus fãs.

Marcio Machado

Formado em História pela Universidade Estadual de Minas Gerais. Fundador e editor do Confere Só, que começou como um perfil do instagram em 2020, para em 2022 se expandir para um site. Ouvinte de rock/metal desde os 15 anos, nunca foi suficiente só ouvir aquela música, mas era preciso debater sobre, destrinchar a obra, daí surgiu a vontade de escrever que foi crescendo e chegando a lugares como o Whiplash, Headbangers Brasil, Headbangers News, 80 Minutos, Gaveta de Bagunças e outros, até ter sua própria casa!

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