Resenha: Dream Evil – “Metal Gods” (2024)

 ‘Dream Evil‘, cujo nome foi inspirado no álbum homônimo do Dio, você já sabe o que pode esperar. Após 7 anos desde o último álbum, ‘Six’, lançado em 2017, surge o novo álbum ‘Metal Gods‘, lançado pela Century Media Records e distribuído no Brasil.

Primeiro, vamos aos membros: nos vocais, Niklas Isfeldt; na bateria, Sir N; no baixo, Peter Stålfors; e nas guitarras, Mark U Black e Fredrik Nordstrom. E é a faixa-título ‘Metal Gods‘, que presta uma homenagem às bandas e álbuns que moldaram o gosto musical de muitos e muitos, com bandas como ‘Maiden’, ‘Priest’, ‘Saxon’ e ‘Manowar’ não apenas definiram um estilo musical, mas também um estilo de vida.

Em seguida, temos “Chosen Force“. O ritmo desta faixa é cativante, destacando o alcance vocal impressionante de Niklas e a excelente sinergia nas guitarras de Mark e Fredrick. É uma faixa de power metal poderosa, perfeita para um show ao vivo.

‘The Tyrant Dies at Dawn‘ pinta uma cena vívida de batalhas medievais entre o bem e o mal, atravessando terras e mares, em uma luta feroz pela sobrevivência e pelo poder. ‘Lightning Strikes‘ e ‘Fight in the Night‘ entregam uma dose concentrada de puro metal em 9 minutos. Há uma agressividade palpável nessas faixas, mas tudo executado com uma musicalidade impecável.

‘Masters of Arms‘ se destaca como uma das minhas favoritas no álbum. A música retrata uma batalha por sobrevivência e combina os vocais de Niklas com backing vocals estrategicamente posicionados. A construção lenta da guitarra prende o ouvinte, até que grandes acordes de poder chegam como um choque.

‘Born in Hell’ parece uma receita clássica de metal, com a bateria complexa e veloz de Sir N e os guitarristas oferecendo sua máxima potência. É uma faixa que exige uma pausa para recarregar as energias após ser ouvida.

‘Insane’ e ‘Night Stalker’ nos levam ao final, mantendo a qualidade de power metal presente nas faixas anteriores.

Por fim, a faixa ‘YANA’ apresenta um lado diferente da banda. É uma balada de power rock que, entre interlúdios de power metal, oferece um contraste interessante. Se essa fosse a primeira faixa que você ouvisse, talvez não capturasse a essência completa do que eles são capazes, mas para mim, demonstra a versatilidade musical da banda.

Para quem é apaixonado pelo heavy metal clássico e não quer saber de novas apostas, eis aí um prato cheio para seus ouvidos se deliciarem com o que encontrará por aqui. Se for esse o seu desejo, se esbalde!

NOTA: 7