Bruce Dickinson diz que “Iron Maiden não é uma democracia”

Foto: André Tedim

Em sua participação no Conversa Com Bial, Bruce Dickinson foi questionado se o Iron Maiden funciona como uma democracia. Ele diz:

 “Uh, em última análise, você não pode ter um time como uma democracia. Um time de futebol não é uma democracia. Você precisa ter um técnico, você precisa ter um capitão, você precisa ter um plano de jogo, e as pessoas precisam segui-lo. Agora você pode discordar, pode discutir, porque quando você é apaixonado por alguma coisa, você tem argumentos e às vezes tem áreas onde o treinador vai: ‘Quer saber? Eu não sou o responsável pelo departamento de fisioterapia se o responsável pelo departamento de fisioterapia me disser que preciso que todo mundo faça isso, isso, isso, é isso, nós vamos fazer. Então, com o Maiden, nós dividimos as coisas e as coisas parecem funcionar muito naturalmente agora, organicamente, como se Steve Harris realmente fosse louco por ‘eu vou fazer isso, isso, isso’ musicalmente, eu eu, tipo, ‘Ok.’ Então eu e Adrian Smith, escreveremos coisas, e se servir, ótimo; se não servir, não há problema. Então, é muito legal aprendermos a ser tolerantes um com o outro, uns aos outros, basicamente, porque não somos iguais. Todos nós temos interesses diferentes, todos temos atitudes ligeiramente diferentes. Nós não nos conhecíamos desde a infância ou algo assim. Eu provavelmente nunca teria conhecido Steve Harris se não fosse o vocalista do Iron Maiden. Eu nunca teria conhecido Nicko McBrain se ele não fosse o baterista. Mas todos nós crescemos juntos e acabou sendo uma espécie de família, porque nos toleramos, cuidamos uns dos outros e cuidamos uns dos outros.”

Bruce Dickinson trouxe recentemente a sua “The Mandrake Project Tour” ao Brasil, e o que rolou no show especial de São Paulo, você confere aqui.

Marcio Machado

Formado em História pela Universidade Estadual de Minas Gerais. Fundador e editor do Confere Só, que começou como um perfil do instagram em 2020, para em 2022 se expandir para um site. Ouvinte de rock/metal desde os 15 anos, nunca foi suficiente só ouvir aquela música, mas era preciso debater sobre, destrinchar a obra, daí surgiu a vontade de escrever que foi crescendo e chegando a lugares como o Whiplash, Headbangers Brasil, Headbangers News, 80 Minutos, Gaveta de Bagunças e outros, até ter sua própria casa!

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